sábado, 31 de março de 2012

Hipotrofia ovariana em galinha



 Observa-se ao  lado abaixo um ovário de galinha adulta aparentemente normal. Ao lado acima mostra ovário com hipotrofia. A hipotrofia ovariana na galinha também chamada impropriamente atrofia é a diminuição do tamanho do ovário, que anteriormente tinha alcançado seu tamanho normal. As causas desta hipotrofia patológica nas aves podem ser de ordem local e geral. As causas de ordem geral são aquelas que envolvem quase todo o organismo e ocorrem na inanição ou subnutrição e nos processos senis, e as estas causas é que credita-se a hipotrofia ovariana que mostra-se na foto à esquerda acima. As causas de hipotrofia ovarianas de ordem local são consequentes a deficiência circulatória , a deficiência de inervação, ao desuso, a compressão prolongadas e a distúrbios endócrinos. Macroscopicamente observa-se no ovário acima que os ovários estão bastantes diminuídos de tamanho e são mais leves. Sua consistência é mais firme e endurecida. Estas necropsias foram elaboradas pelo 9º período do primeiro semestre de 2012 da Unipac de Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. As fotos foram retratas e enviadas para este postamento pelo aluno Douglas deste mesmo período. Este blog agradece.



Coprólitos.


São também denominados cíbalos (do grego Skybalon, pelo latim Scybalus= excremento duro), fecálitos e fecalomas (denominação errônea, pois o sufixo oma indica neoplasia). São massas de material sólido, compacto, constituídas de material fecal dessecado, endurecido, contendo em seu interior pedaços de ossos. Tem o aspecto de terra, são quebradiços e exalam muito mau odor. Aparecem principalmente no cão e no gato. Muitas vezes estão correlacionados à constipação crônica. Esta fotografia foi retratada no Hospital Veterinário da Unipac de Uberlândia, Minas Gerais, Brasil.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Doença do fígado grande nas aves.


A hepato megalia nas galinhas pode ser devido à congestão, hiperplasia, metamorfose gordurosa   e principalmente devido à neoplasia, e neste caso da fotografia a hepato megalia se deve a uma neoplasia bastante comum nas aves que é chamada doença do fígado grande ou leucose visceral ou ainda denominada linfomatose visceral, sendo a forma mais comum da leucose aviária, geralmente observada no período de postura. Observa-se clinicamento nestas aves a crista e barbelas pálidas e reduzidas de tamanho, perda de apetite, ascite, e há aparecimento do chamado peito em faca, onde há uma completa hipotrofia dos músculos peitorais e saliência do externo. À necropsia há grande variedade de lesões como: lesões hepáticas de forma difusa como mostra a fotografia ou pode apresentar também lesões focais ou nodulares no fígado. Pode observar espleno megalia, nefromegalia e ovários bastante aumentados de tamanho, além de nódulos no miocárdio,  e lesões nodulares no proventriculo, moela, pulmão e testículo.  Deve-se fazer diagnóstico diferencial com tuberculose e pulorose. Na tuberculose hepática e esplênica as formações nodulares são amareladas, caseosa, rangem-se ao corte, e soltam-se com facilidade do parênquima, o que não acontece com a linfomatose visceral ou fígado grande que tem uma superfície de corte homogênea. Os nódulos da pulorose são acompanhados por alterações inflamatórias e congestivas. Quero nesta postagem agradecer ao 9º período do primeiro semestre do ano de 2012 da Unipac de Uberlândia, Minas Gerais, Brasil, que elaboraram a necropsia desta ave.

Tumor da granulosa do ovário de uma cadela adulta.

É uma neoplasia geralmente unilateral, redonda ou oval, podendo ser lobulada a sua área externa. Sua superfície de corte é sólida, porém, mostra cavidades císticas cheias de líquido claro ou hemorrágico. Tem sido registrado com certa frequência nas diversas fêmeas domésticas. Este tumores geralmente são benignos. É um tumor nitidamente feminizante pela capacidade que tem de elaborar substâncias estrogênicas. As fêmeas domésticas mostram em consequencia, hemorragias uterinas, perturbações no cio, hiperplasia do endométrio e, às vezes , metrite e pio metra. Este tumor pode ser observado em animais jovens, e sua incidência se incrementa com a idade.     

terça-feira, 27 de março de 2012

Tumor venéreo canino transmissível.

 Estas neoplasias, transmitidas pelo coito, se desenvolvem nas genitálias externas de ambos os sexos. Este tumor não se limita as genitálias, podendo encontra-lo em alguns poucos casos com localização cutânea. Às vezes dão metástases em linfonódios regionais, porém é normal a regressão espontânea em menos de seis meses. È uma enfermidade venérea, e a maioria das provas sugerem que a transmissão se dá por tranplante de células. Tem sido proposto pelos autores uma etiologia viral. Durante o crescimento rápido, o tumor é de cor vermelho vivo. Mais tarde quando se produz ulceração, há um exsudato serosanguinolento, possivelmente acompanhado de alguma supuração. Nos machos, os tumores estão localizados com maior frequência no pênis ou prepúcio como demonstrado nas duas fotografias, e menos vezes no escroto e períneo. Na vulva e vagina são as localizações habituais de tumor na femea. A radio terapia tem beneficio aparente, e incisão cirúrgica tem exito nos casos em que as estruturas vitais não foram atingidas. Alguns agentes quimioterápicos  induzem a regressão e a  involução do tumor. 

domingo, 25 de março de 2012

Marek cutânea em aves.

É uma neoplasia de origem viral que afeta mais aves jovens caraterizando-se pela presença de tumores que podem ser encontrados nas vísceras das aves (Marek visceral), no sistema nervoso central e periférico (Marek neural), no globo ocular (Marek ocular), e na pele (Marek cutânea) como observa-se nas três fotografias ao lado em uma necropsia de uma ave adulta sem linhagem definida elaborada no Hospital veterinário da Unipac de Uberlândia, Minas Gerais, Brasil juntamente com o 9º período do primeiro semestre do ano de 2012, o qual
agradecemos a participação. Os sinais clínicos de quase todas as formas

levam as aves á uma prostração, paralisia e morte elevada. Todos métodos profiláticos, higiênicos e sanitários devem serem usados, mas com certeza o mais eficiente é a vacinação que deve ser feita a nível de laboratório nos pintinhos com um dia de vida.

sábado, 24 de março de 2012

Encefalomalacia nutricional em aves ou doença do pinto louco.


Resulta da falha de vitamina E na ração. Esta deficiência também pode produzir diátese exsudativa e distrofia muscular em aves jovens. No galo a deficiência prolongada da vitamina E pode produzir degeneração testicular e nas galinhas infertilidade. Entre outras causas os alimentos rançosos pré dispõe também ao aparecimento destas enfermidades. Ainda não sabe-se ao certo a ação metabólica da vitamina E. Sabe-se que a quantidade de proteína esta reduzida no plasma das galinhas com esta deficiência. Em sua forma alcoólica a vitamina E é anti oxidante eficaz, e é muito instável, destruída pelos minerais e ácidos saturados. O anti oxidante da vitamina E é o BHT (hidroxitolueno butilado). Os sinais clínicos aparecem entre primeira semana a oitava semana de vida da ave. Os pintos aparecem repentinamente prostrados, permanecendo deitados com as perna s esticadas e depois flexionadas. Cabeça retraída  e muitas vezes torcidas lateralmente. Antes podem claudicar e ter movimentos incordenados. Se o conteúdo de sal ou fosfatos na dieta carentes de vitamina E é alto, pode aparecer os sinais de diátese exsudativa, como edema generalizado dos tecidos adiposos sub-cutâneos que esta associado a um aumento da permeabilidade capilar dos vasos e capilares. Na diátese a etiologia é mais por deficiência de Selênio. À necropsia pode-se observar edema de barbela como mostra a fotografia acima. Há lesões no encéfalo, especialmente cerebelo, onde apresenta hemorragias petequiais ou áreas pardas de necrose com perda das circunvoluções cerebelares. Pode aparecer edema sub-cutâneo e hidropericárdio. Pode-se fazer uma profilaxia usando ração balanceada de ótima qualidade e não armazenar ração por muito tempo. O uso de vitamina E na ração tem ótimos resultados.

Edema de vulva por micotoxicose em suínos recém nascidos.


A industria suinícola comercial está cada vez mais ciente da mico toxicose (envenenamento por fungos). As micotoxinas são metábolicos secundários produzido por fungos toxi gênicos. Esses fungos podem contaminar os grãos de lavouras na colheita ou durante o armazenamento dos grãos. Os principais fatores associados ao desenvolvimento dos fungos são a temperatura ambiente e a taxa de oxigenação. Outros fatores como infestação de insetos, condições físicas  dos grãos, bem como condições e período de armazenamento dos grãos também interferem na multi plicação dos fungos. As principais micotoxinas que causam impacto sobre a produtividade dos suínos são aflatoxinas, ergotamina,ocratoxina e  e zearalena. Dessas a mais importante é a zearalena que é a que mais afeta a reprodução por possuir atividade estrogênica. Em condições onde a ração esta contaminada com zearalena pode produzir um efeito de redução na taxa de concepção, redução no tamanho da leitegada, aumento de leitões natimortos, aumento do intervalo entre estros e como mostra a foto acima ao lado edema de vulva nas leitoas recém nascidas.