quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Hemorragia na bexiga de um cão.

Uma hemorragia ocorre quando as hemácias se encontram fora dos vasos (olhar fotografia da bexiga deste cão). Pode haver um dano físico à parede vascular de modo que as hemácias simplesmente fluem através de um orifício, ou elas podem fluir através de uma parede vascular intacta num processo chamado diapedese. As hemorragias podem também ocorrer devidas a danos da parede vascular por inflamação, necrose, trauma ou neoplasia. Dentre as causas de hemorragias em animais creditamos esta hemorragia vesical a uma possível ruptura de um vaso da bexiga por um trauma levando à presença do coágulo de mais ou menos dois centímetros observado na bexiga como mostra a fotografia, inclusive levou o animal a um quadro de icterícia hemolítica.


quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Carcinoma de próstata em um cão idoso

São carcinomas primários sendo extremamente raros, não tendo o problema, nesta espécie animal a importância que tem no homem. Acomete cão geralmente com mais de 10 anos de idade, e não é observado nos animais castrados. Geralmente são adenocarcinomas e, só muito raramente carcinomas espino espino celular. Dissemina-se no local como mostra as fotos, e excepcionalmente através da circulação sanguínea ou linfática. Não dão metástases ósseas, fenômeno extremamente frequente no câncer prostático do homem.O órgão como mostra as fotografias aparece duro, às vezes com consistência óssea, nodular e assimétrico, sendo que a estrutura morfológica macroscópicas é muito variável. É de se lembrar que a hiperplasia prostática nos cães não se transforma em neoplasias. 


quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Peritonite e pleurite infecciosa felina

 É uma infecção viral contagiosa dos felinos, que pode acometer a todas as idades, porém com maior frequência em gatos de 6 meses a 2 anos de vida. Sua etiologia é o coronavírus. O modo de transmissão natural não  se conhece muito bem, porém a enfermidade tem sido transferida por inoculação de gatos susceptíveis com urina, sangue, liquido ascítico ou outros tecidos afetados. A peritonite nos gatos é rara, mas esta peritonite infecciosa felina é a denominação dada à peritonite transmissível dos gatos que consiste em uma inflamação fibrinosa progressiva do peritônio e pleura com ascite como demonstrado nas fotografia tiradas pelo acadêmico Sinomar Rodrigues de Moraes do 6º período do Curso de Medicina Veterinária da Unipac de Uberlândia. Este fluido ascítico pode alcançar volumes superior a um litro como observado neste caso, que apresentava viscoso e coagulou em contato com o ar, e continha uma quantidade variável de grumos. Este exsudato fibrinoso amarelado se depositava sobre o peritônio visceral e parietal como demonstra as fotografias. Não se conhece métodos de prevenção e os tratamentos não são satisfatórios. 




sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Criptorquidia em um cão

A criptorquidia se observa na maioria das espécies domésticas podendo ser uni ou bilateral. Nesta necropsia foi notado o testículo esquerdo na bolsa escrotal bastante reduzido de tamanho, duro sugerindo hipoplasia testicular como mostra a fotografia, e o testículo direito na região inguinal no inicio da cavidade abdominal bastante aumentado de tamanho, e superfície de corte apresentava em forma de massa lobulada, de cor amarela acinzentada e com aspecto gorduroso, e às vezes continha áreas discretamente avermelhada como demonstrado nas fotografias. Geralmente o testículo retido na cavidade abdominal é quase sempre menor de tamanho, e ao contrario neste animal ele estava bastante aumentado de volume e pelo seu aspecto macroscópico sugerindo uma neoplasia possivelmente um sertolioma. Esta necropsia foi elaborada pelos acadêmicos do 6º período do Curso de Medicina Veterinária da Unipac sede em Uberlândia, e as fotografias tiradas pela acadêmica Daniele Almeida Cabral do mesmo período o qual agradecemos a esta postagem. 




quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Nefrite supurada

Nefrite supurada ou purulenta é uma inflamação supurativa renal cujo exsudato inflamatório é o pus afetando o parênquima renal e a pélvis, e sua patogenia inclui vias de infecção tanto hematógenas como urógenas. Dependendo da via de infecção, sem duvida, a nefrite supurada pode dividir-se em duas classes de lesões. A primeira de origem hematógena, que é denominada de nefrite supurativa embólica. A segunda, de origem urógena ou ascendente denominada pielonefrite. As causas mais comum são as bactérias, particularmente as piogênicas. Macroscopicamente o principal constituinte do exsudato é o pus que pode ser branco como mostra a fotografia, amarelo, verde, vermelho ou azulado, dependendo da espécie animal e do agente etiológico. Esta necropsia foi elaborada pelo 6º período do curso de Medicina Veterinária da Unipac sede em Uberlândia, e as fotos tiradas pela acadêmica Daniele Almeida Cabral, o qual agradeço a oportunidade deste posta mento.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Nefrite intersticial crônica com mineralização.

O rim com nefrite intersticial crônica como observado nas fotos esta contraído, de coloração cinza pálido ou de cor tostado, duro, e se corta com dificuldade, e geralmente rangendo devido à mineralização tipo distrófica. A capsula esta engrossada e quase sempre aderida, de tal modo que quando se desprende arrasta consigo porções da superfície da cortical. A redução do tamanho do rim geralmente é simétrica, às vezes com aspecto nodular. Esta necropsia foi elaborada pelos acadêmicos do 6º período da Universidade Unipac sede em Uberlândia, e as fotografias tiradas pelo acadêmico Sinomar, período o qual presto minha homenagem e agradecimento.


terça-feira, 20 de agosto de 2013

Abscesso em uma vaca adulta.

Abscesso é uma coleção circunscrita de pus envolvendo tecidos e órgãos. O tamanho dos abscessos varia desde formações microscópicas a volumes quase ilimitados. Os abscessos podem ter uma evolução aguda ou cronica, focal ou múltipla, dependendo do tempo que permanecer no tecido. As causas mais comuns são as bactérias, particularmente as piogênica. Neste caso da fotografia foca-se a sua etiologia em despreparo em um manejo inadequado durante uma vacinação contra febre aftosa. Agradeço esta fotografia ao meu amigo Sinomar Rodrigues de Morais acadêmico do 6º período do Curso de Medicina Veterinária da Unipac, sede em Uberlândia.

Hemangiosarcoma pulmonar em uma cadela adulta SRD (sem raça definida).

É uma neoplasia de células mesenquimais proveniente de alterações no crescimento maligno de células endoteliais. Pode-se iniciar em qualquer tecido vascularizado, no entanto as maiores incidências primárias são no baço, átrio direito, tecido subcutâneo, sendo mais comum em vísceras. Este tumor foi encontrado a nível do pulmão, observando um nódulo maior em torno de 10 cm de diâmetro, o qual sofreu ruptura com hemorragia extensa, com formação de hemotórax, levando o animal a óbito por hipovolemia. Observo-se também outros nódulos de diâmetro variáveis como demonstrado nas fotografias ao lado. Esta necropsia foi elaborada pelos alunos do 6º período do Curso de Medicina Veterinária da Unipac sede em Uberlândia, o qual externamos nossos agradecimentos.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Aplasia do membro direito de um bezerro mestiço.

É evidente que esta alteração ocorreu na vida intra-uterina, e é obviamente congênita, ou seja já nasceu com o bezerro. Quer dizer literalmente sem formação. O órgão iniciou o seu desenvolvimento, porém este foi interrompido. Aparece apenas rudimento do órgão ou tecido. Algo do órgão esta presente. 

sábado, 15 de junho de 2013

Oesofagostomiase em uma cabra.

É uma verminose intestinal principalmente de localização no ceco e colo podendo desenvolver diarreia logo na segunda semana da infecção. As fezes podem conter muco excessivo assim como estrias de sangue. Se a diarreia progride, os animais ficam edemaciados e fracos. A presença continua de numerosos vermes adultos pode resultar numa infecção cronica, na qual os sintomas podem não se desenvolver por vários meses. Os animais tornam-se fracos, perdem peso, apesar de terem bom apetite, e apresentam períodos intermitentes de diarreia e constipações. À medida que se desenvolve a resistência formam-se
nódulos de tamanhos variados em volta das larvas e estes podem-se tornar-se caseosos e mineralizados, como mostra as fotografias ao lado. Esta necropsia foi elaborada pelo 5º período do primeiro semestre da Unipac de Uberlândia.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Entrópio em uma cadela Chow Chow

É a inversão das pálpebras que pode ser unilateral ou bilateral, sendo mais comum nas pálpebras inferiores. É mais frequente nos ovinos e nos cães. O entrópio pode ser ainda congênito e adquirido e acomete varias raças de cães como esta Chow Chow da foto. O entrópio pode ser secundário a enfermidade da conjuntiva, córnea ou da úvea. A pálpebra revirada irrita a conjuntiva bulbar e a córnea levando em consequência à inflamação das mesmas. Quase sempre a eliminação desta alteração deve ser a interferência cirúrgica como demonstra a lesão inicial deste caso, mostrando em sequência as fotos em recuperação e finalmente a foto mostrando a correção total do entrópio. Nesta oportunidade quero agradecer ao meu amigo e ídolo cirurgião que elaborou esta cirurgia o
professor Dr. Duvaldo Eurides da Universidade Federal de Uberlândia que sempre põe amor naquilo que faz, para fazer os outros felizes e principalmente os animais. Segue seu blog para quem se interessar: duvaldoufu.blogspot.com

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Timoma em uma ave adulta

É uma neoplasia primária do Timo. Estes tumores são registrados em aves fazendo parte do Complexo leucótico aviário, onde o timo mostra-se macroscopicamente hipertrofiado, de cor brancacenta e de consistência mole, localizado na região cervical,com o órgão podendo cada lóbulo atingir um volume de uma noz como mostra a fotografia ao lado. Esta necropsia foi elaborada pelos acadêmicos do nono período do Curso de Medicina Veterinária da Unipac sede em Uberlândia que quero agradecer as belas fotografias para este posta mento.

Cisto da Bolsa de Fabrício


Cistos da Bolsa constitui sem sombras de duvidas um dos achados anatomopatológicos mais comum do órgão. São bolsas arredondadas como mostra as fotos ao lado na região da bolsa de Fabrício, os quais podem atingir alguns centímetros de diâmetro, e estão revestidos de uma membrana clara e pouco transparente, contendo líquido aquoso no seu interior.







sexta-feira, 24 de maio de 2013

Ruptura traumatica esplênica em um cão jovem

Como sabe-se o baço se encontra na parte superior esquerda do abdômen. Uma pancada ou pontapé no estomago pode rompe-lo, rasgando a membrana que o recobre e o seu tecido interno. A ruptura do baço é a complicação grave mais frequente de lesão abdominal causada por acidentes de trânsito  por desporto ou por pancadas (observar as fotos ao lado) Quando se rompe o baço pode derramar-se uma grande quantidade de sangue no abdômen, levando ao hemoperitônio. Quero nesta oportunidade agradecer aos alunos acadêmicos do quinto período atual da Unipac curso de Medicina Veterinária sede Uberlândia principalmente à Alexandra Cristina Silva, Yasmim Joel Vitorato, Márcia Araújo Silva, e Renata Marques Souza que efetuaram esta necropsia, e a nossa fotografa Daniele Almeida Cabral especializada para assuntos necroscópicos nas aulas de necropsia da Patologia desta mesma Universidade.




quinta-feira, 23 de maio de 2013

Enfermidade respiratórias cronicas das aves


 É uma doença infecciosa das vias respiratórias das galinhas e perus que se caracteriza por estertores traqueais, tosse e exsudato nasal, anorexia e perda de peso. As manifestações clínicas se desenvolvem com lentidão e a enfermidade segue curso prolongado. A sua etiologia é relacionada com o Mycoplasma gallinarum. A mortalidade é muita das vezes insignificantes nas aves adultas, porém podem ocorrer perdas consideráveis econômicas com a consequência de uma queda de produtividade. Nas aves jovens, a mortalidade varia desde cifras muito baixas em casos não complicados, até 30%, quando sobrevêm complicações. O atraso no crescimento e a degradação na qualidade da carne podem ser causas de perdas econômicas bem significativas nas aves que se destinam ao consumo. As lesões macroscópicas consistem fundamentalmente em exsudação catarral das vias nasais, traqueal, brônquios e sacos aéreos torácicos e abdominais os quais podem conter um exsudato fibrino caseoso inclusive na pleura pulmonar e pulmão levando a um quadro de pleuro pneumonia fibrino caseosa como demonstrado nas fotos gentilmente tiradas e cedidas para este posta mento pela acadêmica Luciana Elias Junqueira Mendes do 9º período do curso de Medicina Veterinária da Unipac sede Uberlândia que oportunamente deixo o agradecimento deste blog.




terça-feira, 7 de maio de 2013

Hiperplasia prostática senil.

 O interesse das afecções prostáticas se concentra quase exclusivamente no cão. Segundo a literatura mais de 60% dos cães acima de seis anos de idade tem certo grau de hiperplasia prostática. Em outras espécies são pouco frequentes. Nesta posta mento foca-se a hiperplasia prostática senil (veja fotos ao lado) em um cão sem raça definida de 12 anos de idades. O órgão da foto foi afetado de uma maneira mais ou menos difusa, embora algum caso pudesse intercalar-se lóbulos normais ou hipotróficos com um pequeno número de nódulos hiperplásicos. A hiperplasia de diferentes graus só pode ser evidente a partir de quatro a cinco anos de idade e se incrementa segundo avança os anos. A literatura cita que a hiperplasia prostática não se apresenta em cães eunucoides ou castrados, e quando se indica a castração constitui uma boa medida terapêutica. A sua etiologia é obscura, porém pode ser resultado de um desequilíbrio endócrino. Nos sinais clínicos pode-se observar tenesmo, tristeza, micções frequentes, hematúria, distensão e atonia da bexiga. A castração é o tratamento mais simples e direto. A diminuição da próstata pode ser induzida por pequenas doses de dietilestilbestrol intermitentemente.  

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Dermatite necrótica do úbere de uma vaca mestiça

Esta alteração pode ser observada em vacas e novilhas primíparas com grandes uberes edematosos varias semanas após o parto. A área afetada geralmente é o lado lateral do ubere ou a face medial como mostra a fotografia ao lado. Nas vacas, se observa normalmente na porção anterior do ubere entre os dois quartos. Esta alteração pode ser causada por uma má circulação ou isquemia devido ao edema extenso, causando a dermatite necrótica neste local. Esta fotografia foi gentilmente cedida pelo acadêmico Sinomar do quinto período da Medicina Veterinária da Unipac de Uberlândia o qual presto meu agradecimento.

terça-feira, 26 de março de 2013

Anemia ferropriva dos leitõe

Também denominada anemia dos leitões é uma deficiência de ferro, e como este metal participa da estrutura da hemoglobina, a sua deficiência pode causar anemia. Esta alteração é rara entre outros animais, mas podendo ocorrer nos suínos. Esta doença aparece em ninhadas de leitões que vivem em pocilgas de cimento, sem acesso à terra. A deficiência ocorre nas primeiras semanas de vida do animal, principalmente naqueles de rápido crescimento visto que as necessidades mínima de ferro de que necessita não encontra no leite, achando-as, entretanto no solo. A anemia é do tipo hipercrômico e microcítica. Como alterações à necropsia observa-se as mucosas visíveis pálidas, hepatomegalia e órgão pálido, sendo que este órgão pode ainda demonstrar manchas que correspondem a focos de hematopoiese. Pode ser observado também hidropericárdio, esplenomegalia e edema pulmonar, sendo que às vezes poderá observar complicações secundárias, como pneumonias e enterites.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Postura abdominal em ave.


Nas aves a postura abdominal foto ao lado é acidente muito comum. Este fato se dá pela não expiração do ovo através da extremidade cranial do oviduto ou pela ocorrência de movimentos antiperistálticos no oviduto, ou mesmo pela ruptura deste. O fenômeno ocorre em períodos de alta postura. As galinhas afetadas mostram o abdome fortemente distendido alcançando praticamente o solo. Outro acidente comum é a ruptura da gema na cavidade abdominal em consequência dos toques digitais para a evidenciação da postura eminente ou das lesões ovarianas na peste aviária ou influenza aviária ou na pulorose. Na pulorose a postura abdominal é também observada e esta ligada a disfunção do ovário e do oviduto as quais ocorrem na salmonelose. Na ruptura intraperitonial do ovo a gema se dispõe como uma substância amarela que cora toda a cavidade. As galinhas na época da postura ou no pico de sua produção podem aparecer bastante arrepiadas, apáticas no galpão ou no ninho, olhos semicerrados. Fazendo suavemente uma palpação leve na região abdominal da ave, próximo da cloaca, pode se perceber o ovo como que atravessado. Neste caso muitas são as etiologias: como infecções do oviduto, deficiências minerais que impedem a perfeita mineralização dos ovos. Ovos anormais, problemas hormonais, principalmente com o hormônio que estimula as contrações musculares do oviduto, obesidade, fêmeas muito jovens ou muito velhas, queda brusca da temperatura durante a noite, fraqueza das pernas ou paralisia do oviduto e ovos de casca mole ou porosa. Quero agradecer ao meu amigo Sinomar Rodrigues de Moraes acadêmico do quinto período do primeiro semestre de 2013 do curso de Medicina Veterinária da Unipac por ceder-nos a fotografia e liberar seu posta mento.

sábado, 9 de março de 2013

Bouba aviária ou varíola aviária

Sinonímia: pústula epizoótica, epitelioma contagioso das aves, molusco aviário, difteria das aves, e pipoca.
Etiologia: O agente é o vírus do gênero Avipoxvirus, que também afeta perus, pombos, pássaros, marreco, patos, gansos, entre outros. As aves são suscetíveis em qualquer idade, e podem contrair a infecção por contato viral direto. O vírus pode vir de outra ave ou mosquito, sendo necessário apenas uma solução de continuidade na pele para transmitir a doença.
O vírus ataca qualquer idade, porém aves adultas são menos susceptíveis.
A bouba ocorre com mais freqüência nas épocas quentes e chuvosas, principalmente em locais próximo à água parada, devido muito mosquito serem transmissores da doença, vulgarmente conhecida também como pipoca ou caroço.
Lesões: Há aparecimento de uma erupção cutânea ou nódulos com aspecto de verruga nas áreas sem penas do corpo como mostra as fotografias ao lado. Pode haver formação de membranas difteroides na boca e esôfago.
As lesões assentam de preferência na cabeça como na foto, porém podem também formar-se nas pernas e pés, e ao redor da abertura cloacal.
No início os nódulos se apresentam em forma de focos pequenos brancacentos, que crescem rapidamente e se tornam amarelados.
Em alguns casos as lesões próximas coalescem para formar lesões maiores que são ásperas e de coloração acinzentada. As lesões eruptivas das mucosas esofágicas são nódulos brancos, opacos, ligeiramente proeminentes, que podem crescer rapidamente e formar uma substância amarelada, caseosa necrótica com aspecto de uma pseudo membrana que deixa erosivo o local provocando hemorragia.
Vacinação de matriz e avós.
Primeira vacinação: Usar amostra suave (vírus pombo adaptado ao embrião).
Aplicar ½ dose da vacina por ave junto com a vacina de Marek no incubatório.  Retirar 5 a 10 ml do diluente da vacina de Marek e com ele diluir a vacina de bouba,
Recolocando-o novamente no frasco, após completa dissolução.
Segunda vacinação: usar amostra cepa forte (vírus galinha). Fazer na membrana da asa às oito semanas de vida no galpão.
Nota: O pinto de corte logicamente vem vacinado do incubatório juntamente com o Marek no primeiro dia de vida.
Vacinação em aves caipiras: Usar  primeira vacinação usando vacina cepa fraca na membrana da asa no primeiro dia de vida. Não tem necessidade de outra vacinação. Quero agradecer ao casal Maria Edite e Rogério pelas fotos a nós cedidas para este posta mento.