quinta-feira, 30 de maio de 2013

Timoma em uma ave adulta

É uma neoplasia primária do Timo. Estes tumores são registrados em aves fazendo parte do Complexo leucótico aviário, onde o timo mostra-se macroscopicamente hipertrofiado, de cor brancacenta e de consistência mole, localizado na região cervical,com o órgão podendo cada lóbulo atingir um volume de uma noz como mostra a fotografia ao lado. Esta necropsia foi elaborada pelos acadêmicos do nono período do Curso de Medicina Veterinária da Unipac sede em Uberlândia que quero agradecer as belas fotografias para este posta mento.

Cisto da Bolsa de Fabrício


Cistos da Bolsa constitui sem sombras de duvidas um dos achados anatomopatológicos mais comum do órgão. São bolsas arredondadas como mostra as fotos ao lado na região da bolsa de Fabrício, os quais podem atingir alguns centímetros de diâmetro, e estão revestidos de uma membrana clara e pouco transparente, contendo líquido aquoso no seu interior.







sexta-feira, 24 de maio de 2013

Ruptura traumatica esplênica em um cão jovem

Como sabe-se o baço se encontra na parte superior esquerda do abdômen. Uma pancada ou pontapé no estomago pode rompe-lo, rasgando a membrana que o recobre e o seu tecido interno. A ruptura do baço é a complicação grave mais frequente de lesão abdominal causada por acidentes de trânsito  por desporto ou por pancadas (observar as fotos ao lado) Quando se rompe o baço pode derramar-se uma grande quantidade de sangue no abdômen, levando ao hemoperitônio. Quero nesta oportunidade agradecer aos alunos acadêmicos do quinto período atual da Unipac curso de Medicina Veterinária sede Uberlândia principalmente à Alexandra Cristina Silva, Yasmim Joel Vitorato, Márcia Araújo Silva, e Renata Marques Souza que efetuaram esta necropsia, e a nossa fotografa Daniele Almeida Cabral especializada para assuntos necroscópicos nas aulas de necropsia da Patologia desta mesma Universidade.




quinta-feira, 23 de maio de 2013

Enfermidade respiratórias cronicas das aves


 É uma doença infecciosa das vias respiratórias das galinhas e perus que se caracteriza por estertores traqueais, tosse e exsudato nasal, anorexia e perda de peso. As manifestações clínicas se desenvolvem com lentidão e a enfermidade segue curso prolongado. A sua etiologia é relacionada com o Mycoplasma gallinarum. A mortalidade é muita das vezes insignificantes nas aves adultas, porém podem ocorrer perdas consideráveis econômicas com a consequência de uma queda de produtividade. Nas aves jovens, a mortalidade varia desde cifras muito baixas em casos não complicados, até 30%, quando sobrevêm complicações. O atraso no crescimento e a degradação na qualidade da carne podem ser causas de perdas econômicas bem significativas nas aves que se destinam ao consumo. As lesões macroscópicas consistem fundamentalmente em exsudação catarral das vias nasais, traqueal, brônquios e sacos aéreos torácicos e abdominais os quais podem conter um exsudato fibrino caseoso inclusive na pleura pulmonar e pulmão levando a um quadro de pleuro pneumonia fibrino caseosa como demonstrado nas fotos gentilmente tiradas e cedidas para este posta mento pela acadêmica Luciana Elias Junqueira Mendes do 9º período do curso de Medicina Veterinária da Unipac sede Uberlândia que oportunamente deixo o agradecimento deste blog.




terça-feira, 7 de maio de 2013

Hiperplasia prostática senil.

 O interesse das afecções prostáticas se concentra quase exclusivamente no cão. Segundo a literatura mais de 60% dos cães acima de seis anos de idade tem certo grau de hiperplasia prostática. Em outras espécies são pouco frequentes. Nesta posta mento foca-se a hiperplasia prostática senil (veja fotos ao lado) em um cão sem raça definida de 12 anos de idades. O órgão da foto foi afetado de uma maneira mais ou menos difusa, embora algum caso pudesse intercalar-se lóbulos normais ou hipotróficos com um pequeno número de nódulos hiperplásicos. A hiperplasia de diferentes graus só pode ser evidente a partir de quatro a cinco anos de idade e se incrementa segundo avança os anos. A literatura cita que a hiperplasia prostática não se apresenta em cães eunucoides ou castrados, e quando se indica a castração constitui uma boa medida terapêutica. A sua etiologia é obscura, porém pode ser resultado de um desequilíbrio endócrino. Nos sinais clínicos pode-se observar tenesmo, tristeza, micções frequentes, hematúria, distensão e atonia da bexiga. A castração é o tratamento mais simples e direto. A diminuição da próstata pode ser induzida por pequenas doses de dietilestilbestrol intermitentemente.