terça-feira, 14 de abril de 2015

Hipoplasia testicular em um bovino

É o deficiente desenvolvimento do testículo ou parte dele, que fica assim mais ou menos abaixo de seu tamanho normal, ou melhor, o órgão sofreu uma parada de crescimento numa determinada fase do seu desenvolvimento, como demonstrado na foto deste testículo retirado pelo acadêmico do 6º período noturno da Unitri sede em Uberlândia Gabriel Neves Diniz. Difere da hipotrofia porque este órgão hipotrófico é o que sofreu diminuição após haver atingido seu desenvolvimento normal. A hipoplasia é uma alteração de menor gravidade que a agenesia e aplasia. Esta alteração pode ser unilateral ou bilateral e não ser fatal se houver número suficiente de células e suprimento nervoso e sanguíneo. Nem sempre é fácil diferenciar hipoplasia da hipotrofia a não ser histopatologicamente. Esta hipoplasia testicular pode ser observado em varias especies domésticas com particular importância nos bovinos, em que o fenômeno pode ter origem genética. Neste processo ambos os testículos são comprometidos com o órgão reduzido de peso e de volume. Quando o processo é unilateral, o testículo esquerdo é mais susceptível ao defeito. Há baixa marcada da fertilidade, que em alguns casos não passa de 5%.   

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Abomasite em bezerros

A abomasite associada ao timpanismo do abomaso é uma enfermidade relativamente rara e reportada em ruminantes jovens como bezerros. Nas mucosas abomasais destes animais necropsiados observaram-se diversos pontos de hemorragias petequiais e sufusões, além de grande quantidade de líquido enegrecido, coágulos, edema, inflamação, ulceras multifocais de tamanhos variados, profundas na mucosa, cobertas com tecido necrosado, algumas recentes e outras cronicas e cicatrizadas. Contudo a adoção de praticas de manejo alimentar de forma correta é fundamental para prevenir a ocorrência desta enfermidade. 



domingo, 12 de abril de 2015

Miocardite por Erliquiose em um cão

As hemoparasitoses nos animais são enfermidades de incidência crescente em Uberlândia, e pode levar o animal á morte. Na doença por carrapato por erliquia este parasito se aloja no corpo do cão e se alimenta do sangue. Esta doença é também conhecida como hemoparasitose. A erliquiose é uma doença infecciosa severa que acomete os cães, causada por bactérias do gênero Ehrlichia sendo a principal a Ehrlichia canis. Raramente atinge gatos ou seres humanos, embora não seja impossível. É uma doença mais comum durante o verão, já que os carrapatos precisam de calor e umidade para se reproduzir. É comum confundir os sintomas da doença do carrapato com os sintomas da cinomose, por isso assim que seu cachorro se mostrar apático, triste, prostrado e diferente do normal ficar alerta. Este animal à necropsia apresentou-se macroscopicamente o endocárdio e miocárdio com áreas amareladas e que na histopatologia mostro-se como sendo áreas de células inflamatórias sugerindo portanto uma miocardite. 



Edema da laringe em um cavalo sem raça definida


  1. É uma alteração bastante comum da inflamação aguda da laringe, mas de particular importância devido ao seu potencial de obstruir o orifício laríngeo por intumescimento da epiglote e cordas vocais, resultando em asfixia onde encontrou-se como demonstra a foto ao lado focos hemorrágicos no miocárdio e endocárdio do coração deste animal de carroça.

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Abscessos hepáticos nos animais domésticos.

São especialmente encontrados nos bovinos, podendo serem provenientes por implantação direta por um corpo estranho desde o retículo ou por invasão direta na capsula de uma lesão supurativa da reticulite traumática, podendo ser únicos ou múltiplos, porém em cada um dos casos se limitam principalmente no extremo do lobo esquerdo. Podem ser de origem hematógenas a partir de êmbolos portais ou por extensão direta de uma Onfaloflebite. Os abscessos onfalogenicos são mais comuns nos bezerros que em outras espécies, embora apresentem em todas. A flora bacteriana é freqüentemente mista, porém predominam o Clostridium piógenos, estreptococos e estafilococos normalmente ou podem estar em cultivos puro. Os abscessos hepáticos não são uma sequela inevitável da onfalites e nem das onfaloflebites, porém não se desenvolvem a partir de infecções umbilicais em ausência de onfaloflebites. A onfaloflebites podem ser bastantes graves sem estender-se ao fígado. Os abscessos hepáticos de origem onfalogenicos estão localizados sempre no lobo esquerdo, porém também podem limitar-se ao direito, ou serem difusos em sua distribuição. Os abscessos hepáticos de origem biliar se apresentam em todos os animais, mas são mais frequentes em suínos devido a imigração de áscaris através dos condutos biliares. Os abscessos colangíticos em cavalos, cães e gatos são causados geralmente por enterobactérias com parte de uma fulminante colangiohepatite ascendente, fatal depois de um curso curto. As sequelas da abecedação hepática são variáveis. Podem ser insignificantes e assintomáticas. A esterilização do foco é corrente, podendo haver sua absorção e a sua cura completa ou por encapsulamento. Os abscessos hepáticos supurados juntos à superfície do órgão como demonstra as fotos produzem regularmente inflamação fibrinosa e depois fibrosa da capsula e aderência das vísceras contíguas. Raramente perfura a capsula. A demostração da grande quantidade de pus no fígado do suíno é demonstrada após o corte do abscesso pelo acadêmico Maikon colega nosso da Unitri o qual prestamos nossos agradecimentos pela postagem. A generalização é comum, especialmente a partir dos abscessos onfalogenicos de animais jovens. Em adultos pode levar a morte se os abscessos são múltiplos e recentes e especialmente os de origem necrobacilar. A morte é provavelmente por consequência de uma toxemia.