terça-feira, 22 de março de 2016

Teratoma no ovario esquerdo de uma cadela

São tumores ou neoplasias verdadeiras compostas de vários tecidos de tipos diferentes originados de células que conservaram sua total potencialidade embrionária como o testículo e ovário. Neste caso foi observado no ovário desta cadela. Podem ser malignos ou benignos. Não são comuns aos animais e tem como forte associação com as gônadas. A maioria destes tumores é encontrado acidentalmente à microscopia ótica, porém alguns como este encontrado nesta cadela apresentam-se grandes, como este ovário esquerdo medindo aproximadamente 04 cm de diâmetro. A maior parte destas neoplasias contém pele ou derivados da pele, incluindo cabelo como mostra a foto. Os teratoma segundo autores podem permanecer dormentes por anos e então ser ativados.






sábado, 19 de março de 2016

Pericardite fibrinosa e endocardite verrucosa em suíno

Pericardites: Invariavelmente secundárias a afecções do miocárdio e endocárdio ou lesões de outros tecidos por continuidade ou através do sangue ou da linfa. Dois tipos: Especificas e inespecíficas. Quanto ao exudato pode ser: Fibrinosa e purulenta. Nesta posta mento o tipo é fibrinoso inespecífica, geralmente de origem hematógenas, podendo ser também por contiguidade. A sua etiologia em suíno está relacionada com a pasteurela, e às vezes Salmonela. A macroscopia da pericardite fibrinosa apresenta um aspecto de “coração rugoso”, “pão com manteiga” ou “aveludado”, e raramente tem muito líquido. As endocardites geralmente não são primárias, mas decorrentes de outros processos. Sua etiologia relaciona com bactérias como Estreptococo, Estafilococos, Erisipelotrix e Corinobacterim. As endocardites quanto à sua localização podem ser valvulares, murais ou parietais. Macroscopicamente como demonstra a foto a valva é a mitral que está comprometida apresentando nodulações amareladas ou acinzentadas ou avermelhadas, ricas em fibrina, rugosas e friáveis. A correlação clínica patológica relaciona com algum desprendimento de um fragmento de uma lesão trombo embólica. A massa trombótica pode também provocar estenose ou insuficiência valvar, portanto dilatação ou hipertrofia da câmara cardíaca.



segunda-feira, 14 de março de 2016

Intoxicação aguda por Samambaia em bovino

Foram encontradas neste animal lesões macroscopicas petequiais e em sufusões múltiplas no tecido subcutâneo, predominantemente na região abdominal, ventral e lateral As mucosas oculares eram pálidas, o sangue aquoso e petequias na vulva e bengiva e ulcerações nas narinas, assim como demonstra na foto ao lado hemorragias petequiais e em sufusões à nivel do epicardio do coração.

sábado, 12 de março de 2016

Hemopericardio em um cão

É um termo que se aplica exclusivamente ao acumulo de sangue puro na bolsa do saco pericárdico, porém não se deve empregar-se quando se trata de mistura de sangue com e liquido seroso. Se o sangue apresenta-se coagulado, presume-se que se trata de um autentico hemopericárdio com demonstrado na foto ao lado. A morte do animal pode aparecer repentinamente. É uma lesão pouco frequente, exceto quando se da como consequência de uma punção cardíaca, ou em equídeos com rutura intrapericardica, da aorta, e nas endocardites atriais ulcerativa dos cães urêmicos e mais raramente, como consequência da artéria coronária. A rutura do coração, sobretudo de um átrio, ou de uma artéria coronária ou da aorta, se observam com pouca frequência, porém são observados em suínos jovens.

Cistite hemorrágica no cão

É o processo inflamatório da bexiga. A retenção da urina na cavidade vesical e a presença de cálculos, sobretudo a primeira, constituem sem duvida importantes fatores predisponentes às cistites. Os agentes responsáveis pelas cistites podem ter acessos à bexiga por via ascendente como nas vaginites e certas metrites e no cateterismo, ou por via descendente nos casos de nefrite onde há eliminação de germens pela urina. Podem também ser causas das cistite através do uraco persistente ou pela inflamação dos tecidos vizinhos e finalmente através da via hematógena. Temos varias formas de cistite como a catarral, purulenta, pseudomembranosa, polipóide, folicular, e como neste postamento as cistites hemorrágicas como nas fotos. Nesta cistite hemorrágica a mucosa vesical exibe áreas de hemorragia, isoladas ou confluentes, elevadas e de cor avermelhadas ou quase preta de acordo com a fase de evoluução de tais hemorragias com mostra as fotos. Segundo alguns autores como Nieberle e Cohrs este tipo de cistite ocorre na calculose uretral e na hipertrofia ou hiperplasia prostática do cão, e também no gato observa-se estas cistites de etiologia obscura.

sexta-feira, 11 de março de 2016

Cistite folicular em cão

É um processo inflamatório da bexiga, que em condições normais é resistente a infecção, pois as bactérias se eliminam rapidamente através do fluxo natural da urina normal. Sem duvida, a predisposição desta infecção aparece quando se produz estancamento da urina, ou o revestimentoda bexiga sofreu algum traumatismo. Em muitos casos atuam ambos mecanismos predisponentes. Desta maneira pode se deduzir que as causas mais importantes da predisposição são aquelas que motivam obstrução do fluxo urinário ou paralização primária da bexiga. As causas diretas usuais são as bactérias que penetram através da uretra, embora pode-se produzir a infecção descendente. Diversas bactérias podem estar comprometidas como a Escherichia coli, Proteus vulgaris, estreptococos e estafilococos. A cistite folicular é comum nos cães como mostra a foto ao lado. Nesta forma de cistite a mucosa mostra pequenos nódulos branco acinzentados de mais ou menos 1mm, que podem ser confluentes ou rodeados por uma zona de hiperemia. Histologicamente os nódulos são conglomerados proliferantes de celulas linfocitárias. 

segunda-feira, 7 de março de 2016

Teleangiectasia em bovinos

 Também denominada angiomatose, nada mais é que uma ectasia ou seja uma dilatação cavernosa dos capilares sinusoides. Macroscopicamente como observa-se nas fotos deste postamento aparece manchas violáceas deprimidas de contornos irregulares e aspectos fungiformes, podendo medir de tamanho desde milimétricos até centimétricos que quando cortadas aprofundam-se no parênquima hepático.

Mamtite supurada bovina

É a inflamação da glândula mamária que também recebe a denominação de mastite (do grego Mástos=mama), reservando-se o nome de mamilite para definir as inflamações do teto. A maioria das mamites é de origem bacteriana, admitindo-se que cerca de 80% das inflamações da glandula mamaria da vaca sejam produzidas por bactérias que penetram através do ducto lactífero (via galactogenica). São excessões as mastites da brucelose e da tuberculose, cuja propagação das bactérias à glandula se dá pela via saguínea. Estas mamites podem ser classificadas em: aguda difusas, cronicas difusas supuradas que é o caso deste postamento possivelmente por Corynebacterium, gangrenosa, granulomatosas e finalmente as micoticas. De maneira geral as mamites supuradas por Corinebacterium são frequentes nas vacas e porcas e um pouco mais rara nas ovelhas. Estas mamites tende a ocorrer mais em vacas secas, antes do parto. Tem evolução cronica e caracteriza-se pela formação de abscessos com pus amarelo esverdeado, os quais são envolvidos por cápsula fibrosa como demonstra as fotografias. Podem ser afetados um ou mais de um quarto com presença de nódulos que podem quando mais desenvolvidos fistularem-se. Como demonstrado nas fotos estes nodulos quando seccionados, mostram que são simples abscessos de tamanho variavel, cujo pus é de consistência fluida ou semi-solida, geralmente de mau odor. Alguns abscessos mostram correlação com dutos, e a cisterna geralmente apresentam-se cheia de pus esverdeado, com muito mau cheiro.

domingo, 6 de março de 2016

Abscessos hepáticos em bovinos

Os abscessos hepáticos podem ser primários ou secundários. Os primários às vezes resultam da ação de agentes traumatizantes provenientes do exterior, os quais atuam diretamente sobre o fígado, inflamando-o, ou pela ação de corpos estranhos de origem as mais diferentes possíveis da parte do tubo digestivo. Nos abscessos hepáticos secundários o processo piogênico pode ter acesso ao órgão pelas vias onfalógena, portógena, arteriógenas, colangiógena, linfógena e por extensão. Como mostra as fotos eles apresentam de formas variadas, mas sempre constante a presença de uma cápsula fibrosa do processo com presença de um líquido amarelado ou brancacento ou azulado, de aspecto cremoso e pegajoso. São geralmente produzidos por germes piogênicos como Corinebacterium pyogenes, Streptococcus, etc. Às vezes os abscessos hepáticos são secundários a supuração de órgãos vizinhos como reticulites traumáticas e ulceras gastrintestinais que estabelecem aderências com o fígado e depois se abrem na cápsula hepática, que são os abscessos por extensão.



sábado, 5 de março de 2016

Lipoma e lipossarcoma em cães

São neoplasias das celulas adiposas. Os lipomas são bem mais comuns que os lipossarcomas e são vistos mais frequentemente em cães idosos como mostra as fotos, apesar de serem vistos em cavalos, carneiros, gatos, bovinos etc. A localização preferencial dos lipomas nos cães é subcutâneo (na região do peito, abdome, externo, axilas e pernas) como verifica-se nas fotografias ao lado. Macroscopicamente são simples ou múltiplos.Sua forma e tamanho são irregulares. São arredondados, ovoides, e pedunculados. São bem circunscritos, encapsulados, de consistência mole. Às vezes o tumor é mais duro dependendo da quantidade de tecido fibroso nele existente. Sua cor é branco ou ligeiramente amarelado com áreas de necrose gordurosa em seu centro.


quarta-feira, 2 de março de 2016

Leucose nos linfonodios cervicais e mandibular em bovino

Esta neoplasia maligna em bovinos é denominada comumente de leucose linfoide do bovino. Esta afecção é de razoável importância na patologia bovina por assumir às vezes carácter enzoótico em determinadas áreas. Esta neoplasia incide principalmente sobre as raças leiteiras. Geralmente estes casos são mencionados em bovinos com mais de quatro anos de vida; todavia pode ocorrer em animais jovens, e neste caso pode observar hipertrofia generalizada dos linfonodos superficiais e profundos. Pode ter transmissão horizontal. Há fortes indícios de transmissão hereditária (transmissão vertical) através da placenta ou leite das vacas. O aumento de volume dos linfonodos comprometidos é o sinal clínico mais importante. Estes linfonodos comprometidos são moveis e aparentemente indolores. À necropsia impressionam a hipertrofia dos linfonodos como demonstra as fotos, e quando seccionados, são suculentos, acinzentados ou amarelados e uniformes em seu aspecto, de modo que a cortical e a medular tornam-se indistintas.